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terça-feira, 11 de junho de 2013

Podemos dividir a história da igreja em períodos distintos. O primeiro deles vai do 'século I ao V' e pode ser classificado como o período da 'patrística' ou dos 'pais da igreja'. Tivemos nesse período homens piedosos que viveram com poder a vida cristã; entre eles, citamos Inácio, Policarpo, Justino, Orígenes, Irineu, Clemente de Alexandria, Tertuliano e Agostinho.
Na época dos pais da igreja tivemos o importante período dos grandes concílios, basicamente empenhados em grandes batalhas cristológicas. Em 325 d. C., aconteceu o primeiro concílio geral da igreja, quando Atanásio refutou as ideias heréticas de Ário, reafirmando a doutrina isofismável da divindade de Cristo. Em 381 d. C., no Concílio de Constantinopla, a igreja reafirmou a doutrina da perfeita humanidade de Cristo. No Concílio de Calcedônia, em 451 d. C., a igreja reafirmou que, "Jesus Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem; segundo a Divindade, consubstancial com o Pai; segundo a humanidade, consubstancial a nós". Ali ficava confirmada a doutrina da natureza teantrópica, ou seja, a natureza divino-humana de Jesus Cristo.
Foi, porém, em 416 d. C., no Sínodo de Cartago, que o maior expoente da igreja nesse período, Agostinho, derrubou uma das grandes heresias que grassava na igreja, disseminada por Pelágio. Este pregava que Adão fora criado mortal; que o pecado de Adão só havia contaminado a ele, e não à raça humana; que as crianças estão no mesmo estado de Adão antes de pecar e que o homem tem pleno poder de observar a lei. Agostinho, firmado na Palavra de Deus, reafirmou a doutrina Bíblica da depravação total do homem e de sua absoluta incapacidade em ser salvo sem a operação soberana da graça de Deus.


By: Rev. Hernandes Dias Lopes

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