Podemos
dividir a história da igreja em períodos distintos. O primeiro deles
vai do 'século I ao V' e pode ser classificado como o período da
'patrística' ou dos 'pais da igreja'. Tivemos nesse período homens
piedosos que viveram com poder a vida cristã; entre eles, citamos
Inácio, Policarpo, Justino, Orígenes, Irineu, Clemente de Alexandria,
Tertuliano e Agostinho.
Na época dos pais da igreja tivemos
o importante período dos grandes concílios, basicamente empenhados em
grandes batalhas cristológicas. Em 325 d. C., aconteceu o primeiro
concílio geral da igreja, quando Atanásio refutou as ideias heréticas de
Ário, reafirmando a doutrina isofismável da divindade de Cristo. Em 381
d. C., no Concílio de Constantinopla, a igreja reafirmou a doutrina da
perfeita humanidade de Cristo. No Concílio de Calcedônia, em 451 d. C., a
igreja reafirmou que, "Jesus Cristo é verdadeiramente Deus e
verdadeiramente homem; segundo a Divindade, consubstancial com o Pai;
segundo a humanidade, consubstancial a nós". Ali ficava confirmada a
doutrina da natureza teantrópica, ou seja, a natureza divino-humana de
Jesus Cristo.
Foi, porém, em 416 d. C., no Sínodo de Cartago, que o
maior expoente da igreja nesse período, Agostinho, derrubou uma das
grandes heresias que grassava na igreja, disseminada por Pelágio. Este
pregava que Adão fora criado mortal; que o pecado de Adão só havia
contaminado a ele, e não à raça humana; que as crianças estão no mesmo
estado de Adão antes de pecar e que o homem tem pleno poder de observar a
lei. Agostinho, firmado na Palavra de Deus, reafirmou a doutrina
Bíblica da depravação total do homem e de sua absoluta incapacidade em
ser salvo sem a operação soberana da graça de Deus.
By: Rev. Hernandes Dias Lopes
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