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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Não julgueis para que não sejais julgados???

"Não julgueis para que não sejais julgados..." (Mateus 7.1).

Eu não posso julgar, mas você pode me julgar pelos meus julgamentos? Eu não posso criticar, mas você pode me criticar por fazer críticas? Podemos ou não? E como devemos fazer? 

Vejamos o que a Palavra nos diz sobre o assunto? 
1- O que Paulo no texto de 1 Co. 6.2, nos ensina? 
2- O que encontramos Jesus fazendo em Mateus 23.13 e 23.24?
3- Em Mateus 12.39?
4- Em Marcos 9.19?
5- Em Mateus 7.6?
6- Em Lucas 10.13-15, oque Jesus pronuncia sobre Corazim, Btsaida e Cafarnaum?
7- O que Ele disse aos Judeus em João 8.44?
8- O que Jesus diz sobre os que não crêem Nele em João 3.17-18,36?

* De acordo com o Paulo em 1 Co. 5.3-5, nós podemos emitir alguns juízos. 
1- O que dizer de 1 Co 5.11? 
2- Como discernir o texto de 2 Co. 11.13?
3- Como interpretar os textos em 2 Pedro 2.12-13 e 2 João 7.11, segundo a ideia do "não julgais..."? 

* Se não podemos julgar, por que Pedro, Paulo e João julgaram as pessoas em seu tempo? Estavam eles à desobedecer a Cristo?

* Como podemos observar, realizamos julgamentos, grandes e pequenos a todo momento. Observemos que, na hora de escolher um pastor, presbítero ou diácono, devemos JULGAR seu caráter à luz das Escrituras (Tito 1 e 1 Timóteo 3).

* O que dizer do ensino de Jesus em Mateus 18.17, quando Ele nos da base para exclusão de membros? Não seria isto um julgamento? 
Até aqui seria suficiente, mas com certeza, devemos buscar mais entendimento na Palavra, antes de "repetir" meras opiniões.

Angelo dos Santos

A unidade que esta nos destruindo.



A unidade que esta nos destruindo.


Quando unir-se e quando dividir-se, eis a questão, e uma resposta abalizada exige a sabedoria de um Salomão.

Alguns resolvem o problema de maneira simples e prática:Toda união é boa e toda divisão é má. Muito fácil. Mas esta maneira simplista de tratar do assunto ignora as lições de história e se esquece das profundas leis espirituais que regem a vida do homem. 

Se os homens bons desejassem a união e os maus a divisão, ou vice-versa, isso simplificaria as coisas para nós. Ou se pudesse ser mostrado que Deus sempre une e o diabo sempre divide, seria fácil encontrar nosso caminho neste mundo confuso. Mas as coisas não são assim. 

Dividir o que deve ser dividido e unir o que deve ser unido faz parte da sabedoria. A união de elementos heterogêneos jamais é boa mesmo que possível, nem a divisão arbitrária de elementos semelhantes. Isto se aplica certamente tanto às coisas morais e religiosas, como às políticas e científicas. 

Deus foi quem fez a primeira divisão, quando separou a luz das trevas no momento da criação. Esta divisão estabeleceu a regra para todo o comportamento divino na natureza e na graça. A luz e as trevas são incompatíveis. Tentar ter ambas no mesmo lugar ao mesmo tempo é tentar o impossível e o resultado será sempre nulo, nem uma nem outra, mas obscuridade e escuridão. 

No mundo dos homens, atualmente são poucos os contornos que se destacam. A raça acha-se decaída. O pecado trouxe confusão. O trigo cresce junto com o joio, as ovelhas e os cabritos coexistem, as terras dos justos e injustos ficam lado a lado na paisagem, a missão tem o bordel como vizinho. 

As coisas, porém, não serão sempre assim. Está chegando a hora em que as ovelhas serão separadas dos cabritos, o joio do trigo. Deus dividirá novamente a luz das trevas e todas as coisas se agruparão segundo a sua espécie, O joio irá para o fogo junto com o joio, e o trigo para o celeiro com o trigo. A névoa se levantará como acontece com a neblina e todos os contornos surgirão nítidos. O inferno será sempre reconhecido como inferno e o céu irá revelar-se como o lar de todos os que possuem a natureza do Deus único. 

Aguardamos com paciência essa hora. Enquanto isso, para cada um de nós e para a igreja onde quer que apareça na sociedade humana, a pergunta repetida deve ser: Com o que devemos unir-nos e do que separar-nos? A questão de coexistência não existe aqui. O trigo cresce no mesmo campo com o joio, mas deve haver polinização mútua entre eles? As ovelhas pastam junto aos cabritos,mas devem procurar cruzamento entre as espécies? Os injustos e os justos gozam da mesma chuva e do mesmo sol, mas devem esquecer suas profundas diferenças morais e casar-se? 

A resposta popular a estas perguntas é afirmativa. Unir-se sempre e os homens serão irmãos apesar de tudo. A unidade é tão preciosa que preço algum é demasiado para alcançá-la e nada é suficientemente importante para manter-nos separados. A verdade é sufocada para celebrar a festa de casamento do céu e do inferno, e tudo isso a fim de apoiar um conceito de unidade que não se baseia na Palavra de Deus. 

A igreja iluminada pelo Espírito não aceita isso. Num mundo caído como o nosso a unidade não é um tesouro que deva ser comprado ao preço da transigência. A lealdade a Deus, a fidelidade à verdade e à preservação de uma boa consciência são joias mais preciosas do que o ouro de Ofir ou os diamantes extraídos da mina. Por causa dessas jóias homens sofreram a perda de propriedades, a prisão e até a morte; por elas, mesmo em épocas recentes, por trás das várias cortinas, os seguidores de Cristo pagaram até o último centavo o preço de sua devoção e morreram silenciosamente, desconhecidos e não aplaudidos pelo grande mundo, mas conhecidos de Deus e caros ao seu coração paterno. No dia em que forem declarados os segredos de todas as almas, eles irão apresentar-se para receber as obras feitas no corpo. Esses são certamente filósofos mais sábios do que os seguidores religiosos da unidade sem significado, que não possuem coragem suficiente para colocar-se contra as modas correntes e que clamam por irmandade só porque tal coisa acha-se no momento em foco. 

"Divida e conquiste" é o refrão cínico dos líderes políticos maquiavélicos, mas Satanás sabe também como unir e conquistar. A fim de colocar uma nação de joelhos o ditador em potencial precisa primeiro uni-la.Através de apelos repetidos ao orgulho nacional ou à necessidade de vingar-sede alguma injustiça passada ou presente, o demagogo consegue unir a população à sua volta. Depois disso é fácil dominar os militares e submeter o legislativo.Segue-se então, na verdade, uma unidade quase perfeita, mas trata-se da unidade do curral ou do campo de concentração. Vimos isto acontecer várias vezes neste século, e o mundo irá vê-la uma vez mais quando as nações da terra se unirem sob o Anticristo. 

Quando as ovelhas confusas começam a cair num despenhadeiro,a ovelha que quiser salvar-se individualmente precisa separar-se do rebanho. A unidade perfeita em tal momento só pode significar destruição total para todos.A ovelha sábia, para salvar sua própria pele, se afasta. 

O poder se encontra na união de coisas homogêneas e na divisão das heterogêneas. Talvez aquilo que precisamos nos círculos religiosos de hoje não seja mais união, mas certa divisão sábia e corajosa. Todos desejam a paz, mas pode ser que o reavivamento use a espada.

Autor: A. W. Tozer
Fonte: Josemar Bessa
#MelhorDeTozer

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Sofrimentos de Paulo um verdadeiro apóstolo.



Sofrimentos de Paulo


Texto áureo > 2 co 11.23-27


DEUS LHE DISSE:

“EU LHE MOSTRAREI O QUANTO IMPORTA SOFRER PELO MEU NOME” (AT. 9.16).

Texto de apoio: 2ª Cor. 11.23-27


Foi perseguido em Damasco;

Foi rejeitado em Jerusalém;

Foi esquecido em Tarso;

Foi apedrejado em Listra;

Foi açoitado e preso em Filipos;

Foi escorraçado de Tessalônica e Beréia;

Foi chamado de tagarela em Atenas;

Foi chamado de impostor em Corinto;

Foi duramente atacado em Éfeso;

Foi preso em Jerusalém;

Foi acusado em Cesaréia;

Foi vítima de naufrágio indo para Roma;

Foi picado por uma serpente em Malta

Foi preso e degolado em Roma.

Com base na segunda carta a Timóteo vemos que:

1. Paulo sofreu a dor da solidão - Gente precisa de Deus. Mas gente também precisa de gente. O que Paulo pediu para Timóteo:

A. Procura vir ter comigo depressa (v. 9-10);

B. Toma contigo a Marcos e traze-o contigo (v. 11);

C. Apressa-te a vir antes do inverno (v. 21).

2. Paulo sofreu a dor do abandono – Na hora que mais Paulo precisou de ajuda foi abandonado e esquecido na prisão. Caminhou sozinho para o Getsêmani do seu martírio, assistido apenas pela graça de Deus. Diz ele: “Demas, tendo amado o presente século me abandonou...” (v. 10). Na hora que estamos sofrendo, precisamos de amigos por perto.


3. Paulo sofreu a dor da ingratidão – Paulo diz: “Na minha primeira defesa, ninguém foi a meu favor; antes, todos me abandonaram” (v. 16). Paulo deu sua vida pelos outros; agora, que precisa de ajuda ninguém se arrisca por ele. De que Paulo devia estar sendo acusado?

• Ateísmo – porque se abstinha do culto ao imperador e idolatria;

• Canibalismo – porque os crentes falavam em comer a carne e beber o sangue de Cristo quando celebravam a Ceia do Senhor.


4. Paulo sofreu a dor da perseguição – Paulo diz: “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras” (v. 14). Este homem foi quem delatou Paulo, culminando na sua segunda prisão e conseqüente martírio.

No verso 18, encontramos o que nos falta hoje. Paulo apesar das lutas e dificuldades, das perseguições e prisões, exalta a DEUS dizendo:

“O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A Ele, glória pelos séculos dos séculos. Amem!”

Voltemos agora à carta aos romanos, e vejamos quão profunda é a mensagem de DEUS para o homem cristão;

Romanos 8.18

“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a gloria a ser revelada em nós.”

Para finalizar, vejamos o que o apostolo Paulo nos diz em Romanos 8.34-39.

Conclusão:

Ele disse para a igreja da Galácia: “Eu trago no corpo as marcas de Jesus” (Gálatas 6.17). Ele falou de lutas por dentro e temores por fora, de trabalhos, prisões, açoites, perigos de morte, fustigado com varas, apedrejado, naufrágio, fome, sede, nudez, e a preocupação com todas as igrejas.

O nosso sofrimento não é sinal de que estamos longe de Deus, ou de que estamos fora da sua vontade. Quando passamos por dificuldades, temos o dever de orar a Deus pedindo discernimento sobre o momento em que nos encontramos . “Eu tenho por certo que o sofrimento do tempo presente, não podem ser comparados com as glórias do por vir a serem reveladas em nós.” Diz ainda: “A nossa leve e momentânea tribulação, produz para nós eterno peso de glória”.

Hernandes Dias Lopes